Publicado em: 09/05/2011 ás 09:27:43
Lançada na última sexta-feira, a Campanha do Desarmamento vai recolher do cidadão comum armas em troca de uma recompensa de R$ 100 a R$ 300. Para fazer a campanha, antecipada por conta do massacre de Realengo, no Rio, o governo reservou R$ 10 milhões.
O problema é que, diferentemente do que afirma o ministro da Justiça, para reduzir a criminalidade é necessário desarmar os bandidos, que possuem um vasto arsenal de armamento clandestino.
Em vez disso, o governo federal investe para desarmar o cidadão que tenta se proteger de assaltos e assassinatos. O direito do cidadão brasileiro manter uma arma para se defender já foi alvo de um plebiscito no país. Em 2005, 64% dos brasileiros decidiram manter na legalidade a compra de armas e de munição.
Apesar de antecipá-la após a morte de 12 estudantes na escola municipal Tasso da Silveira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nega que a campanha seja oportunista por ser lançada um mês após o massacre na escola.
Segundo Cardozo, a campanha pretende coletar mais de 500 mil armas. Mas a verba do ministério para a campanha, de R$ 10 milhões, viabilizaria o pagamento de apenas 100 mil armas.
Editorial
O governo brasileiro, apoiado por políticos demagógicos e oportunistas, tenta impor à população uma ideia falsa: a de que uma campanha de desarmamento vai reduzir a criminalidade. Comanda esta ofensiva mentirosa o ministro da Justiça, omitindo fatos que explicariam a realidade do crime no país.
E os fatos são claros: a ameaça vem das armas clandestinas que o ministro e seu governo deveriam combater. E não das armas legais dos cidadãos honestos. Se elas forem retiradas de circulação, restarão apenas as dos bandidos - o que só pode aumentar o perigo de assaltos e de assassinatos.
É chocante como a força da demagogia tapa os olhos de quem deveria ver com mais clareza este cenário, tão simples e tão trágico. Ao empunhar a bandeira da mentira, o ministro e sua campanha de convencimento agridem, não só a realidade brasileira, mas também a vontade da maioria da população.
Há pouco tempo, ela exigiu, em um referendo, o direito de o cidadão honesto ter a sua arma. Exigência legítima, que é praxe em quase todo o mundo, até para se defender sim, em um país em que o Estado não cumpre o seu papel na segurança pública.
Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação.
O problema é que, diferentemente do que afirma o ministro da Justiça, para reduzir a criminalidade é necessário desarmar os bandidos, que possuem um vasto arsenal de armamento clandestino.
Em vez disso, o governo federal investe para desarmar o cidadão que tenta se proteger de assaltos e assassinatos. O direito do cidadão brasileiro manter uma arma para se defender já foi alvo de um plebiscito no país. Em 2005, 64% dos brasileiros decidiram manter na legalidade a compra de armas e de munição.
Apesar de antecipá-la após a morte de 12 estudantes na escola municipal Tasso da Silveira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nega que a campanha seja oportunista por ser lançada um mês após o massacre na escola.
Segundo Cardozo, a campanha pretende coletar mais de 500 mil armas. Mas a verba do ministério para a campanha, de R$ 10 milhões, viabilizaria o pagamento de apenas 100 mil armas.
Editorial
O governo brasileiro, apoiado por políticos demagógicos e oportunistas, tenta impor à população uma ideia falsa: a de que uma campanha de desarmamento vai reduzir a criminalidade. Comanda esta ofensiva mentirosa o ministro da Justiça, omitindo fatos que explicariam a realidade do crime no país.
E os fatos são claros: a ameaça vem das armas clandestinas que o ministro e seu governo deveriam combater. E não das armas legais dos cidadãos honestos. Se elas forem retiradas de circulação, restarão apenas as dos bandidos - o que só pode aumentar o perigo de assaltos e de assassinatos.
É chocante como a força da demagogia tapa os olhos de quem deveria ver com mais clareza este cenário, tão simples e tão trágico. Ao empunhar a bandeira da mentira, o ministro e sua campanha de convencimento agridem, não só a realidade brasileira, mas também a vontade da maioria da população.
Há pouco tempo, ela exigiu, em um referendo, o direito de o cidadão honesto ter a sua arma. Exigência legítima, que é praxe em quase todo o mundo, até para se defender sim, em um país em que o Estado não cumpre o seu papel na segurança pública.
Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação.
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