A Polícia Federal, ao deflagrar a Operação Balista, prendeu 14 pessoas em Mato Grosso. Entre eles dois policiais militares. A organização criminosa era liderada por três irmãos de classe média alta no Estado.

Eles comandavam um esquema de assalto a bancos, roubo a caixas eletrônicos e roubo de caminhões e cargas, dentre outros ilícitos, com o objetivo final de prover fundos para o tráfico de drogas.

Segundo a PF, os bandidos agiam de acordo com o plantão dos policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar de Várzea Grande. A quadrilha mantinha contato com sete detentos de várias unidades prisionais de Mato Grosso.

As provas coletadas durante os trabalhos investigativos fundamentaram representação policial, tendo sido expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Várzea Grande/MT, 15 mandados de prisão preventiva, quatro mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, para cumprimento nos municípios de Cuiabá/MT, Várzea Grande/MT, Porto Espiridião/MT, Tangará da Serra/MT e Tatuí/SP.

Com a quadrilha de Mato Grosso, a PF apreendeu um Ford Fox; uma Nissan Frontier, cor vermelha, um Honda Civic, cor preta e duas motos.

Durante coletiva de imprensa, os policiais federais disseram que há a hipótese de que um dos presos na operação teria comandado o assalto a Secretaria de Planejamento – Seplan, ontem (05.04), quando cinco homens armados e vestidos com uniforme da Polícia Militar (PM) invadiram a secretaria e levaram cerca de R$ 400 mil. O bando também teria invadido o Edifício Milão para roubar um terminal do banco Santander, em março deste ano. Na ocasião, três pessoas foram presas.