Publicado em: 06/12/2010 ás 09:33:44
No próximo ano, dificilmente as vendas de veículos no País devem atingir picos como os registrados neste ano. Apesar do avanço de 7,4% nas vendas de veículos em novembro, segundo o último relatório da Fenabrave (Federação nacional da Distribuição de Veículos Automotores), os consumidores começam a se acomodar e a deixar a compra do carro zero para depois, na avaliação do economista da Agência de varejo automotivo MSantos, Ayrton Fontes.

Em enquete realizada pela agência com 12 concessionárias da Grande São Paulo, houve uma queda de 30% no movimento das lojas em novembro, na comparação com outubro. O economista verificou casos de recuo de até 50%. “Isso é um sintoma claro de que o mercado está voltando à normalidade”, afirma.

E mesmo o movimento registrado no último mês só foi possível graças a um esforço das marcas em atrair os consumidores. Ainda assim, houve queda.

Para 2011, o economista não acredita em recordes de vendas. “Em se mantendo a conjuntura atual, vamos ter um ano estável, com uma média de 300 mil automóveis e comerciais leves sendo vendidos por mês”, acredita.

Estoques
A agência calcula que os estoques das concessionárias ainda estão elevados. “Normalmente, os estoques são de 25 dias, o mercado hoje está trabalhando com um estoque de 35 dias”, disse.

Com tantos carros parados, o economista espera uma guerra acirrada entre as montadoras. “A guerra para conquistar mais ou manter suas participações neste mercado altamente competitivo deve potencializar as ações promocionais das montadoras e seus distribuidores nos próximos dias”.

Ainda assim, apesar das ações, Fontes espera certa estabilidade neste mês. “Dezembro é um mês complicado, por ter menos dias úteis e pela dispersão dos consumidores com as festas natalinas. Mas, a princípio, dezembro não é um mês ruim, já que nessa época do ano as pessoas costumam trocar o carro”, avalia.

Emplacamentos

Por isso, na avaliação do economista, espera-se certa estabilidade neste mês.

No mês passado, 498.43 veículos foram emplacados em todo o Brasil, contra 463.763 de outubro. Já no acumulado do ano, houve o emplacamento de 4,851 milhões de veículos, número 10,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (4,382 milhões).

"A estabilidade econômica, incentivos fiscais, taxas de financiamento e prazos atraentes, bem como as promoções constantes, contribuíram para o bom resultado do setor no ano", analisou o presidente da Fenabrave, Sergio Reze
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